Formada em Fonoaudiologia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR – 2009), Jaqueline Cavazzana iniciou seu trabalho em consultório em 2010. Já nesse período, seus pacientes eram, na maioria dos casos, crianças.
Entretanto, a paixão e o trabalho com a infância começaram muito antes disso. Jaqueline é atriz e cantora e trabalhou nesta área por mais de dez anos. Morou no Rio de Janeiro onde participou de diversos espetáculos infantis e musicais. De volta à Londrina, integrou o elenco do Plantão Sorriso (palhaços e palhaças que visitam hospitais) por seis anos, chegando a coordenar essa equipe. E fundou, ao lado de outros artistas, o Grupo Musical Trilhares, banda com repertório voltado para a infância que atuou em Londrina e região por três anos.
O interesse pela fonoaudiologia veio durante o trabalho artístico ainda no Rio de Janeiro. Graças ao contato com uma fonoaudióloga que trabalhava com a voz do artista para canto e teatro. A intenção de Jaqueline com o ingresso na faculdade de Fonoaudiologia, era justamente trabalhar nesta área, se especializando na preparação vocal de atores e cantores.
Mas, durante a graduação outras possibilidades foram surgindo e outras paixões nascendo. Jaqueline conheceu a área da linguagem e se apaixonou. Após a conclusão do curso passou a atender em consultório e um dos primeiros pacientes nesse primeiro ano de atuação foi uma criança autista. E foi amor à primeira vista. Descobriu ali uma missão de vida: usar a experiência como artista e os estudos na área de linguagem para ajudar crianças atípicas e suas famílias. Ler mais…
“O que mais me fascina na Fonoaudiologia é a comunicação verbal e não verbal. O ato de se comunicar que vai além da fala. É um fonema sistematizado na fala de uma criança. A satisfação dela no aprendizado da leitura e da escrita. É poder dar voz para aquela criança com Apraxia de Fala. E ver uma criança fazendo um pedido para seus pais com o auxílio de uma comunicação alternativa.” Descreve Jaqueline.
Com isso, a necessidade de se especializar a levou a cursos na área de Autismo, Linguagem e Apraxia de Fala. Em 2015 veio a pós-graduação em Psicopedagogia, também pela UNOPAR. E, recentemente, em 2021 finalizou a pós em Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual pelo CBI de Miami.
Ainda em 2011, passou a trabalhar em consultório próprio e contou com a ajuda, incentivo e indicação de amigos para ter um quadro de pacientes. Realizou palestras sobre linguagem e cuidados com a voz em diversas escolas de Londrina nesse período o que ajudou a trazer ainda mais pacientes para o pequeno consultório, onde atuava sozinha. E, mais uma vez, o público infantil era a maioria entre seus pacientes.
Três anos depois, já de forma mais consolidada, Jaqueline transferiu a clínica para um local maior, mais preparado e equipado para continuar a receber seus pacientes. Focando no atendimento de crianças. Especialmente aquelas no TEA ou Transtorno do Espectro Autista.
Mais alguns anos de trabalho e uma nova expansão foi necessária para atender a demanda. Nova mudança, novo espaço, e desta vez, coordenando uma equipe de profissionais. Aos poucos, o sonho de construir ambientes lúdicos para que a criança entrasse e vivenciasse novas experiências, foi saindo do papel. Espaços como Sala Floresta e Sala Planeta surgiram neste momento.
E, mais uma vez, novo aumento de demanda e crianças em fila de espera, era chegado o momento de ter um espaço ainda maior, com mais salas, pensando em acolher mais crianças e famílias. Desta vez, o passo dado foi um pouquinho maior, o consultório de fonoaudiologia deu lugar a um Instituto de atendimento multidisciplinar, coordenado por Jaqueline, mas com uma equipe que envolve outros profissionais tanto da área da fonoaudiologia, quanto da psicopedagogia e psicomotricidade. Abordagens para auxiliar a fonoaudiologia no atendimento de cada criança.
Depois de meses intensos de ideias, reformas, parceria com arquiteta para criar ambientes especiais e artista plástico para colorir os espaços de forma lúdica, em abril de 2021 o Instituto Cavazzana já estava recebendo seus pequenos pacientes e enchendo o coração da coordenadora da equipe, de alegria e realização.
Atualmente o Instituto Cavazzana realiza o atendimento de crianças típicas e atípicas nas áreas da linguagem oral e escrita, alfabetização, distúrbios fonológicos, fonéticos e articulatórios. E, também, apraxia de fala na infância, atraso motor de fala, gagueira, motricidade orofacial e tudo que envolve a linguagem. E sempre com um olhar para a criança como um todo. Num olhar geral, buscando aquilo que cada criança precisa para se desenvolver da melhor maneira possível.
Jaqueline acompanha tudo muito de perto. Diariamente são feitas duas reuniões para planejar os atendimentos do período e preparar a equipe para receber cada um dos pacientes. Os atendimentos se baseiam em uma série de métodos comprovadamente eficazes para atendimento de crianças típicas e atípicas (Boquinhas, Prompt, Pecs, entre outros). Além de uma metodologia própria, o chamado Método ZZ, criado por Jaqueline, que utiliza o corpo e o gesto para aquisições de sons da fala. Tudo isso graças a protocolos e intervenções baseados na experiência de dez anos de Jaqueline como fonoaudióloga.
Um importante diferencial do atendimento no Instituto Cavazzana é a ambientação do espaço. Cada sala é um universo completamente diferente, atrativo e rico em estímulos para as crianças. Pensando em autonomia e segurança, cada sala foi projetada de maneira a acolher a criança e fazer com que ela se envolva e se desenvolva num local lúdico com oportunidades de ensino e aprendizado. Destaque para a Minicidade, onde a criança vivencia na prática o que desenvolveu em atendimento, em situações que fazem um paralelo com o cotidiano dela.
As salas Floresta, Planeta e Mar foram criadas com o intuito de trazer para a criança um ambiente favorável para que ela se desenvolva, principalmente no aspecto da fala. Ferramentas para que a criança goste e se sinta bem no ambiente. Com elementos lúdicos, coloridos e com espaço para o simbólico. O vínculo da criança com o ambiente e com o terapeuta é mais da metade do caminho para que o atendimento seja bem-sucedido.
A intenção de Jaqueline é criar um mundo de imaginação para que a criança mergulhe num universo novo, rico em estímulos para seu desenvolvimento. Sempre pensando também na segurança e autonomia desta criança, os objetos são dispostos numa altura confortável para a criança ver e pegar. E o chão é especial, para que, em caso de queda ou choque, essa criança não se machuque.
E a Minicidade veio para que a criança vivencie oportunidades de ensino e aprendizado. Fazendo com que essa criança generalize o aprendizado em sala, nos ambientes da Minicidade. E, em seguida, passe a utilizar esse aprendizado também para agir no dia a dia e locais que frequenta. Na Minicidade são encontrados ambientes como mercado, padaria, posto de gasolina, teatro entre outros.
Trata-se de um ambiente lúdico com identificação imediata na criança, que chega e se apaixona pelo espaço. E com isso, se sente à vontade para brincar de forma livre, e ser estimulada na questão que ela necessita. E deixar a imaginação e o faz de conta conduzirem o atendimento, sempre com o recurso musical, acolhendo ainda mais a criança.
Para o futuro Jaqueline quer ampliar ainda mais as abordagens de atendimento no Instituto. A ideia é ter profissionais da área de arte educação para trabalhar música e teatro com os pacientes. Além de um profissional de educação física para atendimento personalizado e especializado para crianças atípicas. Criando uma abordagem que abranja arte, corpo e voz. Trabalhando a criança e seu desenvolvimento de forma integral.
Mas, durante a graduação outras possibilidades foram surgindo e outras paixões nascendo. Jaqueline conheceu a área da linguagem e se apaixonou. Após a conclusão do curso passou a atender em consultório e um dos primeiros pacientes nesse primeiro ano de atuação foi uma criança autista. E foi amor à primeira vista. Descobriu ali uma missão de vida: usar a experiência como artista e os estudos na área de linguagem para ajudar crianças atípicas e suas famílias.
“O que mais me fascina na Fonoaudiologia é a comunicação verbal e não verbal. O ato de se comunicar que vai além da fala. É um fonema sistematizado na fala de uma criança. A satisfação dela no aprendizado da leitura e da escrita. É poder dar voz para aquela criança com Apraxia de Fala. E ver uma criança fazendo um pedido para seus pais com o auxílio de uma comunicação alternativa.” Descreve Jaqueline.
Com isso, a necessidade de se especializar a levou a cursos na área de Autismo, Linguagem e Apraxia de Fala. Em 2015 veio a pós-graduação em Psicopedagogia, também pela UNOPAR. E, recentemente, em 2021 finalizou a pós em Intervenção ABA para Autismo e Deficiência Intelectual pelo CBI de Miami.
Ainda em 2011, passou a trabalhar em consultório próprio e contou com a ajuda, incentivo e indicação de amigos para ter um quadro de pacientes. Realizou palestras sobre linguagem e cuidados com a voz em diversas escolas de Londrina nesse período o que ajudou a trazer ainda mais pacientes para o pequeno consultório, onde atuava sozinha. E, mais uma vez, o público infantil era a maioria entre seus pacientes.
Três anos depois, já de forma mais consolidada, Jaqueline transferiu a clínica para um local maior, mais preparado e equipado para continuar a receber seus pacientes. Focando no atendimento de crianças. Especialmente aquelas no TEA ou Transtorno do Espectro Autista.
Mais alguns anos de trabalho e uma nova expansão foi necessária para atender a demanda. Nova mudança, novo espaço, e desta vez, coordenando uma equipe de profissionais. Aos poucos, o sonho de construir ambientes lúdicos para que a criança entrasse e vivenciasse novas experiências, foi saindo do papel. Espaços como Sala Floresta e Sala Planeta surgiram neste momento.
E, mais uma vez, novo aumento de demanda e crianças em fila de espera, era chegado o momento de ter um espaço ainda maior, com mais salas, pensando em acolher mais crianças e famílias. Desta vez, o passo dado foi um pouquinho maior, o consultório de fonoaudiologia deu lugar a um Instituto de atendimento multidisciplinar, coordenado por Jaqueline, mas com uma equipe que envolve outros profissionais tanto da área da fonoaudiologia, quanto da psicopedagogia e psicomotricidade. Abordagens para auxiliar a fonoaudiologia no atendimento de cada criança.
Depois de meses intensos de ideias, reformas, parceria com arquiteta para criar ambientes especiais e artista plástico para colorir os espaços de forma lúdica, em abril de 2021 o Instituto Cavazzana já estava recebendo seus pequenos pacientes e enchendo o coração da coordenadora da equipe, de alegria e realização.
Atualmente o Instituto Cavazzana realiza o atendimento de crianças típicas e atípicas nas áreas da linguagem oral e escrita, alfabetização, distúrbios fonológicos, fonéticos e articulatórios. E, também, apraxia de fala na infância, atraso motor de fala, gagueira, motricidade orofacial e tudo que envolve a linguagem. E sempre com um olhar para a criança como um todo. Num olhar geral, buscando aquilo que cada criança precisa para se desenvolver da melhor maneira possível.
Jaqueline acompanha tudo muito de perto. Diariamente são feitas duas reuniões para planejar os atendimentos do período e preparar a equipe para receber cada um dos pacientes. Os atendimentos se baseiam em uma série de métodos comprovadamente eficazes para atendimento de crianças típicas e atípicas (Boquinhas, Prompt, Pecs, entre outros). Além de uma metodologia própria, o chamado Método ZZ, criado por Jaqueline, que utiliza o corpo e o gesto para aquisições de sons da fala. Tudo isso graças a protocolos e intervenções baseados na experiência de dez anos de Jaqueline como fonoaudióloga.
Um importante diferencial do atendimento no Instituto Cavazzana é a ambientação do espaço. Cada sala é um universo completamente diferente, atrativo e rico em estímulos para as crianças. Pensando em autonomia e segurança, cada sala foi projetada de maneira a acolher a criança e fazer com que ela se envolva e se desenvolva num local lúdico com oportunidades de ensino e aprendizado. Destaque para a Minicidade, onde a criança vivencia na prática o que desenvolveu em atendimento, em situações que fazem um paralelo com o cotidiano dela.
As salas Floresta, Planeta e Mar foram criadas com o intuito de trazer para a criança um ambiente favorável para que ela se desenvolva, principalmente no aspecto da fala. Ferramentas para que a criança goste e se sinta bem no ambiente. Com elementos lúdicos, coloridos e com espaço para o simbólico. O vínculo da criança com o ambiente e com o terapeuta é mais da metade do caminho para que o atendimento seja bem-sucedido.
A intenção de Jaqueline é criar um mundo de imaginação para que a criança mergulhe num universo novo, rico em estímulos para seu desenvolvimento. Sempre pensando também na segurança e autonomia desta criança, os objetos são dispostos numa altura confortável para a criança ver e pegar. E o chão é especial, para que, em caso de queda ou choque, essa criança não se machuque.
E a Minicidade veio para que a criança vivencie oportunidades de ensino e aprendizado. Fazendo com que essa criança generalize o aprendizado em sala, nos ambientes da Minicidade. E, em seguida, passe a utilizar esse aprendizado também para agir no dia a dia e locais que frequenta. Na Minicidade são encontrados ambientes como mercado, padaria, posto de gasolina, teatro entre outros.
Trata-se de um ambiente lúdico com identificação imediata na criança, que chega e se apaixona pelo espaço. E com isso, se sente à vontade para brincar de forma livre, e ser estimulada na questão que ela necessita. E deixar a imaginação e o faz de conta conduzirem o atendimento, sempre com o recurso musical, acolhendo ainda mais a criança.
Para o futuro Jaqueline quer ampliar ainda mais as abordagens de atendimento no Instituto. A ideia é ter profissionais da área de arte educação para trabalhar música e teatro com os pacientes. Além de um profissional de educação física para atendimento personalizado e especializado para crianças atípicas. Criando uma abordagem que abranja arte, corpo e voz. Trabalhando a criança e seu desenvolvimento de forma integral.
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